domingo, 20 de novembro de 2011

Um poema para Sandra e Pedro- Gabriel O Pensador

Racismo é burrice Gabriel O Pensador

Racismo É Burrice
Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.

20 de Novembro- Consciência negra- racismo é burrice



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Planeta Azul

Acquária







FILME

ACQUARIA

SANDY E JÚNIOR ESTRELAM ESTA FICÇÃO CIENTÍFICA SOBRE UM FUTURO EM QUE A ÁGUA É O ITEM MAIS RARO NO MUNDO.

Direção:
Flávia Moraes
Elenco:
Sandy
Nome Original:
Acquaria
Site Oficial:
Visite
Duração:
103 minutos
Ano:
2003
País:
BRA
Classificação:
Livre
Gênero:
Ficção científica
Que a água no planeta Terra virou assunto importante, isso todo mundo sabe. Até as toalhinhas do McDonald´s já disseram que é preciso economizar, fora as ligações automáticas que a Sabesp faz depois de toda chuva de verão. Mas parece que não vai adiantar nada. No futuro, o planeta estará sequinho, sequinho, dando origem a seres mutantes e tudo o mais.

É nesse mundo que vivem Gaspar (Emílio Orciollo Neto), Kim (Júnior) e o irrequieto perguntador Guili (Igor Rudolf), fazendo mágica para sobreviver do meio daquela aridez toda. Kim é filho de um casal de cientistas morto anos antes, quando estavam quase descobrindo um meio de superar a falta de água. O trio recebe a visita da misteriosa nômade Sarah (Sandy), que se junta ao grupo sem muita contestação. Kim e Gaspar não fazem idéia, mas ela esconde um segredo precioso.

Com orçamento de R$ 10 milhões, a diretora Flávia Moraes, estreante em longa-metragem, se arrisca na ficção científica, um gênero raro no cinema brasileiro. O enredo de Acquária é meio que uma mistura de Mad Max com um Waterworld ao contrário, com doses de sabedoria de Star Wars (graças ao personagem de Milton Gonçalves). As filmagens foram feitas no deserto chileno. Como não poderia deixar de ser, a história também abre espaço para os filhos de Xororó cantarem um pouco.